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Dance with ROCKY, uma verdadeira máquina de dança

Dance with ROCKY, uma verdadeira máquina de dança – NPOMV: Coletiva de Imprensa + Cobertura do show

O ROCKY, solista e ex-integrante do grupo ASTRO, esteve no Brasil pela primeira vez neste começo de novembro. Ele realizou um show único na capital paulista no Carioca Club, no dia 3 de novembro como parte da turnê “DANCE WITH ROCKY”. O evento foi organizado pela produtora GIG Music e pelo veículo de comunicação HIT! MAGAZINE.

Além da apresentação, ROCKY realizou uma coletiva de imprensa, onde compartilhou detalhes sobre sua nova fase como artista solo e sobre a produção de seus álbuns: ‘ROCKYST” e ‘BLANK’.

A equipe da NPOMV esteve presente em ambas as ocasiões, trazendo todos os detalhes para você.

COLETIVA DE IMPRENSA

Na coletiva, ROCKY falou sobre seu processo criativo, ele explicou que, ao criar um álbum, não segue um caminho fixo. Ele tenta explorar vários gêneros diferentes e encaixar todos eles no que está sentindo no momento. O nome “BLANK” foi escolhido para transmitir o sentimento que ele depositou no álbum, além de buscar uma conexão emocional com os fãs.

Quando questionado sobre a mensagem que deseja transmitir em suas músicas solo, ROCKY foi claro: “Com meu álbum BLANK, espero que os fãs não sintam apenas o que eu quis transmitir, mas que tenham suas próprias experiências e sentimentos ao ouvir as músicas. Quero que eles possam encontrar cura ou conforto, especialmente se estão passando por momentos difíceis.” Para ele, o foco não está apenas na intenção do artista, mas na interpretação pessoal de cada ouvinte.

Além disso, o artista explicou que, ao criar um álbum ele tenta explorar vários gêneros diferentes e encaixar todos eles no que está sentindo no momento. 

Ele também destacou a diferença entre produzir para si mesmo e para outros artistas. “Quando produzo para mim, não sigo uma linha específica. Busco inspirações em filmes, séries e outras experiências”, disse.

Sobre seu novo álbum, o artista afirmou que, enquanto o ROCKYST refletiu seu desejo de se expressar livremente, em BLANK ele buscou transmitir sentimentos mais profundos.

Sobre a faixa “Jealousy“, ROCKY comentou que a maior dificuldade foi a letra, onde buscou uma forma interessante de expressar o sentimento de ciúmes de uma forma que pareça maneira e que combinasse com o conceito da música.

Em relação a canção ‘We Still Love You‘, ROCKY aborda a experiência de deixar ir. Ele quis transmitir com a letra que, em muitas situações, é necessário permitir que coisas ou pessoas saiam naturalmente de nossas vidas. Através da canção, ele pretende oferecer uma perspectiva mais positiva sobre essa experiência, sugerindo que podemos vivê-la de forma mais alegre, já que é algo natural que todos enfrentam.

O artista teve que acelerar o processo de produção de suas novas canções. “Eu não tive muito tempo para pensar profundamente na produção  do álbum (BLANK), porque tudo precisou ser feito rápido.” Apesar disso, ele destacou que a música que mais gostou de produzir foi ‘Masterpiece’, que representa mais o seu estilo pessoal.

SOBRE CARREIRA DE IDOL VS CEO

ROCKY, agora atuando como CEO da One Fine Day Entertainment, compartilhou como sua experiência acumulada ao longo dos anos o preparou para essa nova fase em sua carreira. “Depois que treinei muito para essa nova fase, fiquei aberto a enfrentar novos desafios e coisas que nunca tinha enfrentado antes,” disse ele.

Durante seu processo criativo, ele enfatiza que não se preocupa em manter um equilíbrio entre ser artista e CEO. “Prefiro me concentrar em como os fãs vão reagir às músicas. Penso no que eles vão achar e nas reações que terão.” Para ele, a satisfação do público é o aspecto mais importante de sua música.

Em relação às turnês, o artista compartilhou a pressão de se apresentar sozinho pela primeira vez. “A maior preocupação foi como eu, sozinho, conseguiria preencher toda a energia que o palco demanda.” No entanto, essa preocupação se dissipou ao ver a reação positiva dos fãs durante suas apresentações.

Reconhecido pelo apelido de “Dance Machine”, o artista teve que responder a uma pergunta desafiadora: se pudesse escolher entre dançar ou fazer  rap pelo resto da vida, o que escolheria? Com convicção, ele afirmou: “Obviamente eu escolheria a dança, porque foi isso que me fez querer ser cantor”.

SOBRE FÃS + BRASIL

Durante a coletiva de imprensa, Rocky falou sobre a importância da música como uma linguagem universal. Apesar da barreira do idioma, ele acredita que a música tem o poder de conectar pessoas de diferentes países e culturas. Para ele, é por meio da música que acontecerá a verdadeira interação com o público brasileiro.

Quando questionado sobre o que vem à sua mente quando pensa no Brasil, Rocky não hesitou: “A primeira coisa que vem à minha cabeça é o Neymar, e obviamente os HAMOs brasileiros. Quando penso no Brasil, o Neymar surge imediatamente na minha mente, justamente por ser um atleta famoso do futebol brasileiro.”

Ele acredita que as músicas que mais combinam com o público brasileiro são ‘LUCKY ROCKY’ e ‘Masterpiece’

Sobre suas expectativas para o show no Brasil, Rocky compartilhou que nunca imaginou que teria a oportunidade de se apresentar no país. Ele está ansioso para ver como os fãs brasileiros reagirão ao seu trabalho. “Estou curioso para saber como são os fãs brasileiros, o que eles vão gostar e o que vai agradar mais eles.”

Ele também refletiu sobre o impacto da turnê até agora. “Já aconteceu praticamente metade da tour, e o que sinto é: ‘Nossa, o que imaginei do público da América Latina, estou finalmente podendo experienciar.’” Para o cantor, a turnê tem sido uma fonte de energia e inspiração, e ele espera que continue trazendo boas experiências até o final.

Como é sua primeira vez no Brasil, Rocky mencionou o desejo de explorar a culinária local. “Ouço falar bastante de um lugar que vende muitas carnes no espeto, e tenho curiosidade de conhecer.” Além disso, ele revelou um grande desejo de visitar a Amazônia. “Eu adoraria visitar a Amazônia. Não sei se teria a chance de ir até lá, mas eu gostaria muito de ver a floresta de perto, porque gosto bastante de natureza. Queria sentir como é estar em um lugar tão vasto e grandioso como a Amazônia.”

CARREIRA DE ATOR 

Durante a coletiva de imprensa, Rocky falou sobre sua experiência como ator no musical Os Três Mosqueteiros em 2022 e como essa vivência impactou sua carreira. Ele mencionou que, embora tenha treinado para estrear em um musical quando era mais jovem, circunstâncias o impediram de seguir esse caminho na época. Agora, ao participar da produção, sentiu que conseguiu superar uma parte desse “incômodo” de não ter seguido a carreira nos palcos.

“Quando tive a chance de participar de ‘Os Três Mosqueteiros’, aquele incômodo de ‘Ai, eu não segui o caminho que eu ia seguir’, sumiu,” disse Rocky. Ele também compartilhou suas inseguranças antes da apresentação: “Fiquei um pouco nervoso porque estava preocupado se conseguiria transmitir as emoções e sentimentos que precisava direitinho.” Ele ressaltou que foi uma experiência gratificante, e se tiver a oportunidade, deseja atuar em mais musicais.

A experiência no teatro aumentou sua confiança, algo que ele não tinha antes. Estar nesse musical foi uma experiência inédita para ele, e ao final, conseguiu criar mais autoconfiança.

Ao refletir sobre a lição que aprendeu ao interpretar D’Artagnan, Rocky destacou a importância da frase “nós somos um”. Ele revelou que esse ensinamento teve um impacto profundo em sua vida e foi um dos motivos para ele nomear seus fãs de HAMOs, que é uma abreviação de “todos unidos” ou “todos unidos em um”. Essa mensagem se tornou um aprendizado valioso para ele.

Quando questionado sobre sua preferência entre atuar em dramas ou musicais, Rocky afirmou que não tem uma preferência clara e que deseja explorar ambos os formatos. Ele destacou que tudo o que conseguiu entregar aos fãs o motiva a tentar atuar em diferentes estilos.

Além disso, o cantor expressou seus planos de retornar à atuação, mencionando que gostaria de interpretar um personagem malvado em seus próximos papéis.

DANCE WITH ROCKY NO BRASIL

Pré-show

Por volta das 18h, a produtora GIG Music presenteou os fãs que aguardavam na fila, distribuindo 100 photocards do ROCKY da Fixon Fanmade. Além disso, a equipe da HIT! MAGAZINE entregou plaquinhas com a frase “Você pode ouvir o coração dos HAMOs? ROCKY, EU TE AMO!” tanto na fila quanto dentro do local, para que os fãs levantassem após a exibição de um vídeo em homenagem ao artista.

Plaquinha show do ROCKY (Foto: Acervo NPOMV)

Show

O show começou pontualmente e ao apagar as luzes a plateia foi à loucura. No palco, apenas um pedestal ao centro, criando expectativa. Quando a música “Read You” começou, ROCKY surpreendeu a todos ao surgir inesperadamente no meio da pista comum, cantando e caminhando em direção ao palco. A proximidade inesperada deixou os fãs em êxtase, e ele finalizou a canção no palco, acompanhado pelo coro da multidão.

ROCKY abrindo show no meio do público (Vídeo: Acervo NPOMV).

Trazendo toda sua energia e uma coreografia, ele performou ‘Chameleon’. Depois, apresentou ‘Lucky Rocky’, uma de suas faixas que, segundo ele, melhor representa o público brasileiro. A música foi cantada a plenos pulmões pelos HAMOs brasileiros, 

ROCKY:É muito inacreditável estar fazendo esse show aqui no Brasil. Hoje estou sentindo o melhor da minha vida por estar aqui! No começo, eu fiquei com vergonha, pois todos estavam gravando o palco e eu vindo de lá (do fundo)”.

Immortal Songs 

No show, ele recriou algumas de suas performances marcantes que realizou no programa sul-coreano Immortal Songs 2, que consiste em cantores ou grupos apresentando versões reinterpretadas de músicas de um artista lendário escolhido para aquele episódio. ROCKY ganhou três vezes o programa.

A primeira apresentação foi com a canção ‘Bling Bling (샤방샤방), de Park Hyun-Bin, um clássico do gênero trot, considerado o mais antigo da música popular coreana. Com uma coreografia marcante e uma energia contagiante, ROCKY fez a plateia vibrar e entrar no clima da performance.

Em seguida, ele incendiou o palco com I Am the Best, hit do grupo 2NE1, levando os fãs ao delírio enquanto todos cantavam o refrão juntos. Para finalizar, ele dançou o breakdance que apresentou com a música SPARKS

Ao final dessas três apresentações, o público presenciou o que é ser uma verdadeira Dance Machine, com fôlego e talento de sobra para cantar e dançar sem perder o ritmo.

Ritmo Latino 

Homenageando o Brasil, ROCKY surpreendeu ao incorporar o famoso “ombrinho dance” ao lado dos dançarinos e até do tradutor, que se juntou à coreografia. O grupo colocou óculos escuros, replicando com perfeição o estilo e os movimentos característicos dos brasileiros que popularizaram essa dança.

Ombrinho Dance (Vídeo: Acervo NPOMV)

Para trazer uma conexão latina, ele também fez um cover da música Despacito, de Luis Fonsi, cantando em um excelente espanhol.

Metade do show 

Na segunda metade do show, o cantor mergulhou em uma apresentação mais intimista e tocante com as músicas ‘We Still Love You’ e ‘Your Halley’, criando uma atmosfera envolvente e emocional.

Perfomance de ‘Your Halley' (Foto: Acervo NPOMV)

Em seguida, o clima de celebração voltou com ‘Shiny Blue’, canção lançada na época em que o artista ainda fazia parte do ASTRO. Durante essa performance, os dançarinos e o próprio ROCKY jogaram balas para a plateia, criando um momento alegre e interativo. Logo após, ‘Yes or No’, com sua energia leve e coreografia descontraída, continuou a animar os fãs e manteve o ritmo contagiante.

ROCKY e dançarinos jogando balas ao público durante ‘Shiny Blue’ (Vídeo: Acervo NPOMV)

Após as quatro músicas, um vídeo de homenagem preparado pelos HAMOs brasileiros foi exibido no telão. ROCKY expressou seu encantamento pela surpresa e pelo carinho ao prepararem algo tão especial para ele.

Encerramento 

Com coreografias impactantes, ele apresentou ‘Masterpiece’ e ‘Jealousy’, músicas que o público acompanhou em coro, criando uma atmosfera vibrante no local.

A  energia continuou com ‘Music is My Life’, uma performance animada em que ROCKY e os dançarinos usavam bandanas nas mãos, adicionando um toque dinâmico aos movimentos da coreografia.

No encore, o artista voltou ao palco vestindo uma camiseta branca e jeans para encerrar a noite com Find Me. Com um salto alto impressionante na coreografia do refrão e um momento especial em que cantou o refrão a cappella com o público, ele finalizou o show em grande estilo, despedindo-se com um caloroso “tchau” para os fãs.

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