Debutados em 2021, o boygroup de sete membros da GF Entertainment, KINGDOM, percorreu caminhos não tão suaves em seu percurso ao estrelato. A primeira turnê chegou ao Brasil em 27 de setembro com toda a majestade, carisma para encantar e talentos perceptíveis aos olhos mais leigos – que não apenas fazem jus ao nome do grupo, mas também amarra de uma vez por todas o ponto de virada na carreira não tão mansa do nosso septeto.
O calor de 36ºC de São Paulo virou chuva de pedra para receber os sete reinados que se desdobram na storyline do grupo – Já que o Kingdom possui uma narrativa muito particular, onde cada membro representa um reino sendo esses: Dann, Rei da mudança; Arthur, Rei da Chuva; Mujin, Rei da flor de cerejeira; Louis, Rei da estética; Ivan, Rei da neve; Jahan, Rei do Sol e Hwon, Rei dos Trovões. – E essa narrativa além de dar muito pano pra manga, também dá muita dor de cabeça, e muitas crises de identidades em seu fandom Kingmaker – responsáveis por segurar essa grande rajada que o Kingdom tenta ser, e consegue com maestria.
Kingdom é poesia do começo ao fim, no Carioca Club.
Em sua primeira turnê pelas Américas, o Kingdom em toda sua honestidade escolheu uma setlist formada por suas músicas título e outras faixas importantes da carreira, para garantir aos fãs o acesso às performances ao vivo, além de covers e vídeos especiais. Apesar da falta da cinematografia, cenários e figurinos artísticos que se tornaram um pilar das apresentações do grupo, o Kingdom prova mais uma vez sua competência, jovialidade, carisma e principalmente prova que, apesar da lore complexa e do projeto de representação de personagens, não há na industria nada que possa substituir membros talentosos, solares e dispostos.
O Brasil além de caprichar na recepção mesmo antes do concerto, também fez bonito como plateia e aqueceu corações nos chants, deixando a noite ainda mais especial. A falta do peso das b-sides na setlist foi compensada pelas poderosas músicas título que cumprem seu papel em deixar o público sem palavras, com super destaque para KARMA e Ascension – Duas queridinhas da fanbase por seu fator performance forte e por entregarem certeiras a identidade do grupo, conforme o líder, Dann, também aponta. Além disso, o Brasil também contou com outras favoritas exclusivamente na lista de músicas do show, são elas Poison e Promise (Song of Dann), que deixaram a plateia perplexa quando foram anunciadas.
No último bloco, o evento se encerra com ON AIR e Blinder, em uma festa de cores, nostalgia e diversão, cumprindo impecavelmente a proposta inicial que era: que eles fossem lembrados. E os corações dos Kingmaker vão sempre se lembrar com carinho desse percurso festivo da dinastia Kingdom no Brasil. E, em breve, seguiremos nossa jornada vertiginosa de conquistas, conflitos políticos seríssimos (também conhecidos como briga diária dos membros pra decidir quem dança melhor), e muita diplomacia com o nosso grande líder.
O que o futuro nos reserva, não sabemos, mas o Kingdom segue na luta, e acabou de lançar – Hoje, 18 de outubro – seu sétimo EP, e o provável fechamento de seu primeiro arco narrativo mais proeminente, History of Kingdom. O alinhamento das estrelas já está entre nós e a faixa título se chama Coup d’Etat.
Novamente, agradecemos à nossa superparceira, Storyvent, pelo convite e por fazer esse evento possível e proveitoso para os kingmakers. Até a próxima!
Confira abaixo a setlist completa da parada brasileira da Kingdom: Grand America Tour
Excalibur
Dystopia
Poison
Song of Dann: Promise
Love is pain
Thunderous – Stray Kids (cover)
Case 143 – Stray Kids (cover)
There’s nothing holding me back – Shawn Mendes (cover)
Black Crown
Karma
Long Live the King
Ascension
On Air
Blinder
Confira comeback do grupo com Coup D’Etat