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RESENHA: CRAVITY – HIDEOUT: Remember Who We Are – Season 1

CRAVITY, que significa “Center of Gravity/Centro da Gravidade” e, também, a combinação das palavras “Creativity/Criatividade” e “Gravity/Gravidade”, debutou na manhã da última terça-feira (14).

O universo é infinito, um espaço com inúmeras possibilidades, constantemente em expansão e que, provavelmente, nunca seremos capazes de ver e entender tudo o que acontece lá fora. Imagino que é isso que se passa na cabeça da Starship Entertainment sempre que ela debuta um novo grupo com o conceito “espaço/universo”, e o mais novo membro dessa família – um pouco pequena até – é o CRAVITY. Alguns fãs do k-pop já devem estar familiarizados com o Cosmic Girls, conhecidas como WJSN, que viajam pela existência, de estrela em estrela, e galáxia em galáxia, em busca de novas aventuras e fornecendo músicas açucaradas e de qualidades para seus fãs. Então, agora, permita-me apresentar os nove garotos que vieram das estrelas e pousaram na terra.
CRAVITY, que significa “Center of Gravity/Centro da Gravidade” e, também, a combinação das palavras “Creativity/Criatividade” e “Gravity/Gravidade”, debutou na manhã da última terça-feira (14). O hoobae do MONSTA X pode parecer bem familiar para aqueles que acompanharam o survival show Produce X 101 ou foram fãs do X1. Koo Jungmo e Ham Wonjin conseguiram permanecer no programa da MNET até o fim do jogo, enquanto Kang Minhee e Song Hyeongjun, além de chegarem na final, foram os dois selecionados pelo público para fazerem parte do grupo de campeões. Os outros cinco meninos são inéditos até para aqueles que antecipavam o debut desde 2017. Park Serim era trainee da YG, Allen Ma da JYP, Seo Woobin, Kim Taeyoung e Ahn Seongmin foram escoltados por suas habilidades e, é claro, beleza. (confira o perfil de todos aqui).
Os primeiros teasers do grupo apontaram que o debut seria o início de uma trilogia (ou série), sem muitos detalhes sobre o enredo, apenas que forças intergalácticas e, talvez, superpoderes seriam parte da trama. O MV não mostra muito – na verdade, não há dramatização de nada – e para os fãs do MONSTA X (assim como eu!), sabemos que os VCRs dos shows são muito mais reveladores.

O mini-álbum de estreia, SEASON 1, HIDEOUT: REMEMBER WHO WE ARE, conta com sete faixas, sendo uma delas um presente dado pelo rapper Joohoney. Na coletânea há uma boa variedade de gêneros e estilos musicais, o que serviu de uma base para mostrar as habilidades de cada membro do CRAVITY. A title track, Break All the Rules, pode não ser considerada inventiva ou inovadora, ela certamente pendeu para o lado das tendências exploradas até demais mais pelos grupos masculinos, mas isso não significa que é uma música ruim. É sólida e causa um certo nível de impacto. Confira:
Apesar de muitos esperarem por um Boyfriend 2.0 (o primeiro grupo masculino da empresa, com um conceito fofo e jovial), por causa dos visuais e diferentes personalidades dos membros do CRAVITY, deu para perceber que o objetivo da Starship foi apostar no que tornou o MONSTA X tão popular internacionalmente. Essa situação é entristecedora para alguns fãs do novo grupo, porque invés da empresa explorar o potencial das novas crianças, ela pensou apenas em atrair um público (limitado) que já estava por perto devido aos veteranos de guerra e colegas de empresa, e não em mirar em uma parcela diferente de consumidores.
Sobre Break All the Rules, o título está mais relacionado à letra da música do que ao gênero e conceito. Enquanto eles cantam sobre se libertarem de uma realidade distópica, escutamos melodias familiares e assistimos visuais bonitos, porém que nunca vão além da zona de conforto de boygroups de empresas do mesmo porte que a Starship. Obviamente nada disso está ruim, mas o que foi feito não atingiu as expectativas e isso me decepcionou um pouco. Se fosse para investir em um conceito maduro, que flerta com elementos dark e fantasiosos, então, por que não optar por um gênero musical diferente do típico urban hip-hop? Pelo menos o instrumental misturou alguns elementos do rock para dar uma sensação de novidade, mesmo assim parece que precisava de algo a mais.

Outras duas ótimas opções para faixa-título são Top of the Chain e Breakout. Considero Top of the Chain, música que abre o EP, uma das grandes potências do HIDEOUT, sua sonoridade atiça emoções e causa arrepios. Os vocais ganham destaque e o rap é propulsionado por um instrumental conciso, simples, mas poderoso e impactante. Essa combinação é perfeita para uma soundtrack de filme, principalmente se utilizada em momentos de clímax, como batalhas, corridas ou qualquer outra cena que grite “badass”. A letra por si só bota medo na concorrência e mostra para o que esse grupo veio. Essa é a ambição que falta em Break All the Rules.
Breakout é interessante por dois fatores. Primeiro, apesar da progressão parecer lenta, o primeiro momento conta com passagens de rap divertidas e diferentes dos estilos utilizados nas outras produções. Invés de um pré-refrão cantado, temos mais rap, o que adorei. A linha “I’m done”, antes do refrão, causa um efeito de excitamento, que culmina em um coro poderoso e viciante. Apesar de ser uma música focada no hip-hop, o desempenho vocal está de parabéns, principalmente na ponte, finalizada com uma belíssima high-note. Já o segundo fator é o instrumental, a base desse elemento lembra a trilha sonora de jogos de vídeo game em 8 bits, uma manobra genial e que dá ainda mais contexto para a letra e conceito da faixa.
Completando a primeira parte do mini, temos JUMPER, escrita e produzida pelo Lee Joheon. Similar à X e Rodeo, do MONSTA X, a música também é uma hype song, criada exclusivamente para tirar os pés do chão. Com frases chicletes, JUMPER não sai da cabeça, logo nos primeiros segundos levamos um verdadeiro soco da melodia frenética e instrumental lapidada com EDM e sintetizadores. O pré-coro encaixa perfeitamente na música, permitindo que os vocalistas tenham um momento para brilharem. Apesar de repetido três vezes, o refrão nunca é 100% igual, resultado de uma estrutura criativa, que soube aproveitar adlibs, falas e sussurros. A ponte é o único momento de respiro, mas o que surpreende de verdade é a sutil participação do Jooheon no segundo final do momento.

É no Lado B do EP que as faixas mais calmas começam e em HIDEOUT a primeira faixa dessa fase é Stay. Essa não é necessariamente uma balada, nem chega a ser uma produção mid-tempo, no entanto, é mais suave e focada no canto, momentos em que os integrantes cantam em uníssono durante o refrão são o ponto alto da música. O rap também é mais melódico e fácil de digerir, porém, não é tão impactante como nas músicas anteriores. Stay foi uma ótima oportunidade para a vocal line brilhar, mas não é tão um dos destaques do álbum.
Cloud 9 apresenta o pop na sua forma mais pura, é uma canção vivida, borbulhante, que transmite muita a energia da nova geração. Seus versos são divertidos e o instrumental é alegre, uma combinação que resultou uma possível trilha sonora perfeita para as férias de verão. Os vocais usados são mais retidos, com uma textura bem diferente das tracks anteriores, no entanto, acredito que a produção poderia ter ido além e demandado performances mais ousadas dos cantores.
Fechando a tracklist, temos Star. Como se fosse uma segunda parte de Stay, essa também não chega a ser uma balada, porém é recheada com sentimentos interpretados através de vocais distintos e um rap amigável. Na música, os integrantes cantam sobre o desejo de se tornarem estrelas que vão iluminar uns aos outros e, também, seus fãs. Essa é a produção que mais utilizou instrumentos reais para a construção do instrumental, como piano, violão e instrumentos de percussão, e para dar um caráter sonhador ainda foi incorporado efeitos de synth. Uma mistura bem interessante.

Depois de ouvir o álbum, é possível perceber que a title não soube aproveitar todas as habilidades dos vocalistas, mesmo com todos eles possuindo vozes muito boas e distintas. Uma ótima surpresa foram os rappers, eles foram capazes de mostrar a competência que possuem para executar seu trabalho em diferentes estruturas de produção e gêneros musicais. CRAVITY realizou um debut sólido e competente, capaz de chamar a atenção de diversos apreciadores da música pop coreana. Mesmo com uma faixa-título que não soube aproveitar tudo que os integrantes têm para oferecer, as demais músicas dos EP fazem mais do que surpreender. Ambição e talento é o que não falta para esses garotos crescerem dentro da indústria.
O Showcase está disponível no canal oficial do grupo no VLive e o álbum pode ser escutado nas principais plataformas de streaming.

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